quarta-feira, 10 de junho de 2009

Carracládas e Coise e tal

Amizádes,
vou a porr aqui um texte qué dum outre blógue, é do " O meu Pipi ", qué um blogue dum gaje rôte, mas que fála cérrte!
Leêm a coisa com muit'átenção, OK!


(...) Começa o forrobodó, linguadões para aqui, broches para ali, afasto a cueca do biquinie, acto continuo, enfio-lhe um dedo na crica. A gaja desata aos gritos, sai da barraca a correr e atira-se ao mar. Cheiro o dedo e lembro-me nessa altura que durante a tarde, tinha ido petiscar uns caracois, que havia regado generosamente com picante. O deo que lhe meti na rata ainda sabia a tabasco, e deixou-lhe as bordas da cona a arder. Passado um bocado, voltou da água e disse-me docemente:
- O que é que tens na mão, porco do caralho?
- Nada!
- Deixa-me cheirar.
Nesta altura já eu tinha chupado os dedos todos, para retirar o picante.
- Hummmm, senti um ardor tão forte... O que seria?
- Algum pintelho encravado. Faço-te um minete e isso passa!
Foi má ideia. Como tinha chupado os dedos para tirar o tabasco, fiquei com a lingua picante (...)

Agórra vejem lá, se depois da carracláda lávem bem as manzinhas e já agorra os bêçes tamem, qué pó depois na andarrem pái a dár gandas barrácas a pôrr as meninas a saltarr pá água!
As senhorras tamem na se esquecem de mandarr eles lavárr as mãos e os bêçes, ó senão quem sófre é vóces!!

Sem comentários:

Enviar um comentário